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Um novo estudo dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos EUA derruba a crença de que a taurina – aminoácido presente em energéticos e suplementos – seria um antienvelhecimento milagroso. Pesquisas anteriores em animais sugeriam que a substância poderia retardar o envelhecimento, mas os dados em humanos não confirmam essa relação.
🔬 Fonte: Estudo publicado na Science (NIH/EUA).
O Que Mostrou o Estudo?
Níveis de taurina no sangue foram analisados em humanos, macacos e camundongos em diferentes idades.
Surpreendentemente, a concentração da substância manteve-se estável ou até aumentou com o envelhecimento.
Não houve ligação clara entre os níveis de taurina e melhorias na força muscular, peso corporal ou saúde geral.
Os resultados foram consistentes em três populações distintas: idosos de Baltimore (EUA), habitantes da ilha de Maiorca (Espanha) e residentes de Atlanta (EUA).
Por Que a Taurina Não É a “Chave da Longevidade”?
Os cientistas destacam que os efeitos da taurina são mais complexos do que se imaginava. Fatores como:
✔ Genética
✔ Dieta
✔ Ambiente
influenciam sua ação no organismo. Ou seja, não basta suplementar – o corpo regula naturalmente esse aminoácido.
O Que É a Taurina e Para Que Serve?
Aminoácido “não essencial”: o corpo produz em quantidades suficientes (exceto em casos como prematuridade ou doenças metabólicas).
Presente em carnes, frutos do mar e laticínios – veganos podem ter menor ingestão, mas o fígado compensa produzindo a partir de outros nutrientes.
Funções no organismo:
⦁ Regula cálcio celular e pressão osmótica.
⦁ Protege coração e cérebro.
⦁ Age como antioxidante.
E os Energéticos? Marketing ou Ciência?

A fama da taurina em bebidas energéticas vem da suposta ação sinérgica com a cafeína, melhorando:
⚡ Resistência física
⚡ Tempo de reação
⚡ Recuperação muscular
Porém, não há consenso científico sobre esses benefícios – parte do efeito pode ser exagerado pelo marketing.
Conclusão: Não É uma Pílula Antienvelhecimento
A taurina tem funções importantes, mas não é a resposta para a eterna juventude. Seu papel no envelhecimento humano é menos direto do que sugeriam estudos com animais. A chave para a longevidade ainda parece estar em hábitos saudáveis, não em um único composto.